Devassa - Capa do livro

Devassa

Amy Le

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Chapter
15
Age Rating
18+

Summary

Victoria is ready to end hustling now that she has a fancy, legal job at a publishing company after graduation. But when her retainer offers her one last job, she takes it and finds herself serving drinks in her underwear at a high-end orgy. And she can’t resist joining in. Only to find out she's had sex with her new boss, and she’s got to keep her identity secret if she doesn’t want to lose her job.

Age Rating: 18+ (BDSM)

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Siga Sempre o Código de Vestimenta

VICTORIA

"Por favor, Vicky? É a última, eu juro." Rob ergueu a mão com um olhar suplicante. Revirei os olhos. "É só servir os convidados. Você só vai ter que segurar uma bandeja e andar por aí."

"Então eu não vou ter que ficar passando droga, igual da última vez? Nada dessas merdas ilegais?" Eu levantei uma sobrancelha para ele. Com o Rob, tudo é sempre zoado pra caralho, mas o cara me ajudava a pagar as contas, e eu não podia dizer não a ele.

"Aff." Eu gemi. "Porra. Me manda uma mensagem com os detalhes."

Eu olhei com desprezo, e tomei com tudo a dose de tequila, sentindo a garganta arder.

"Amadora." Ele riu enquanto fazia exatamente a mesma cara.

"Esse é o meu último trabalho, ok? Começo a trabalhar fixo na editora na próxima segunda-feira." Acenei para o barman servir outra dose.

"Beleza. Eu entendo. Você é a ‘senhora trabalho fixo’ agora." Seu tom zombeteiro combinava com o rosto irritante dele. Eu dei um soco no braço dele, e isso só o fez rir.

"Sim, estou focada na minha carreira agora. Então, vou pra casa porque a ideia é começar a dormir mais cedo." Tomei outra dose e acenei para o barman. "Ele vai pagar." Apontei para o Rob.

"Ah, eu vou?" Rob murmurou sarcasticamente. Seu braço se estendeu, mas eu o agarrei, impedindo-o de tocar na minha bunda.

"Se você encostar na minha bunda, eu vou esmagar as suas bolas. Você quer ter filhos, certo?" Eu segurei um sorriso inteligente quando ele puxou o braço para trás com uma carranca no rosto. Dei um beijo em sua bochecha antes de me virar e sair.

***

Eu arranjei muitos bicos com o Rob ao longo dos anos, mal conseguindo pagar as contas. Ultimamente tem sido muito mais fácil, principalmente porque o aluguel não é mais um problema.

Na verdade, tenho vivido como uma maldita rainha recentemente: fazendo compras online o dia todo e saindo nas noites em que não tenho trabalho.

Terminar a faculdade foi maravilhoso para a minha saúde mental, e acho que uma parte importante disso é que não estou mais tão desesperada por bicos estranhos, como antes.

Isso significava que eu não ia mais me meter em tráfico de drogas, sem riscos de infringir a lei e, o mais importante, nenhuma chance de os caras me confundirem com uma prostituta.

Não que tenha algo de errado com isso. Inferno, se eu tivesse energia, eu estaria disposta a foder por dinheiro. Conheço as minhas curvas e sei do que os homens gostam, mas estudar sempre foi uma prioridade.

Me formei com notas altas e grandes esperanças, me inscrevi para vagas de emprego em todas as editoras próximas. Eu consegui uma entrevista e ontem eles me ligaram para me dar a boa notícia.

Claro, eu serei uma secretária com um salário menor do que o que eu ganhava com os bicos do Rob, mas pelo menos eu não vou levar outro tapa na minha bunda de algum idiota aleatório tentando comprar droga.

Respirei fundo enquanto vesti a minha calça preta. Eles disseram para vir vestida de preto, mas não falaram nada sobre as roupas íntimas.

Fiquei na frente do espelho e admirei a blusa de renda preta que parecia saltar ainda mais sobre o sutiã vermelho brilhante que eu estava usando.

Eu me acostumei a sempre combinar o sutiã e a calcinha, especialmente desde que eu notei o quanto os meus dias parecem melhores quando eu faço isso.

O endereço que o Rob me deu levava a uma enorme mansão, e eu silenciosamente me xinguei por aceitar esse trabalho. Todo mundo sabe que quanto mais ricos são os convidados, mais difíceis são as coisas para os garçons.

Os pedidos de bebida e comida extravagantes, para não mencionar as ameaças de morte quando alguém os encontra traindo os seus cônjuges.

Você poderia pensar que eles ofereceriam dinheiro pelo seu silêncio, mas acho que as pessoas ricas ficaram espertas demais para serem chantageadas.

Ouvi o meu motorista do Uber suspirar enquanto dirigimos silenciosamente pelo jardim, o que levou cinco minutos inteiros.

Estávamos indo em direção à entrada dos fundos, mas no caminho, avistei grandes fontes no centro de jardins gloriosos.

A mansão era moderna, com paredes brancas e arquitetura de inspiração grega repleta de detalhes dourados. Só quando saí do carro vi o quão grande o lugar era comparado a um pequeno ninguém como eu.

Assim que entrei pela porta, ouvi um homem gritando ordens para pessoas vestidas só de lingerie... Ou talvez fossem roupas íntimas normais.

As meninas estavam de sutiã e calcinha preta, e se eu não tivesse dado uma segunda olhada, eu não teria notado que as roupas íntimas eram diferentes uma da outra.

Não era um uniforme específico. As meninas estavam vestindo as suas próprias calcinhas.

"Você está atrasada." O homem gritando se aproximou de mim. "Tire a roupa."

"O quê?" Fiquei ali sem jeito, levantando uma sobrancelha.

"Tire a roupa para poder começar a trabalhar ou saia daqui e não me faça perder meu tempo."

Ainda chocada, comecei a tirar a minha camisa enquanto o examinava. O homem era alto e tinha um olhar sério.

Aparentemente ele aplicou Botox no rosto todo por diversão, e sua roupa era toda preta, do paletó aos sapatos.

Seu cabelo loiro platinado me fez querer vomitar. Ele era literalmente uma versão mais malvada do Gunther de Friends ~.~

"O Roberto não disse para você vir vestida de preto?"

"Sim, mas..."

"Que porra é essa?" Ele gesticulou para a minha lingerie de renda vermelha e preta com grande irritação.

"Eu não sabia..."

"Aff, você tem sorte que estamos com poucas funcionárias." Ele tirou um alfinete do bolso e o prendeu na alça do meu sutiã.

"Não perca isso, e" – ele pegou uma bandeja de taças de vinho e me entregou – "trabalhe".

Eu estava prestes a caminhar em direção à porta quando ele me parou novamente.

"Tire os sapatos e pegue um par desses chinelos. Nessa casa ficamos sem sapatos. E coloque isso." Ele pegou uma máscara de renda preta que estava rasgada ao meio, com um dos lados pendurado por um fio.

"Acho que você vai ter que usar metade."

Ele separou os pedaços e amarrou o barbante da outra ponta na metade que ele me entregou. Eu deveria usar como um tapa-olho de pirata.

"Apenas vá servir os convidados. Não se surpreenda com nada. Eles odeiam isso." Sem dizer mais nada, ele foi gritar com a próxima pessoa.

Dei passos lentos até a porta, com cuidado para não derramar vinho.

Foi quando ouvi o estalar alto de um chicote, e ao me virar vi uma orgia completa em andamento bem na frente da lareira. E isso era só o começo.

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