Hell's Riders Motoclube - Capa do livro

Hell's Riders Motoclube

Amanda Tollefson

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2.3k
Chapter
15
Age Rating
18+

Summary

Mia's world is a hard one, roughed up by a mean boyfriend and a cold, unloving dad. A good-looking mystery man comes into the picture. Will he bring the hope she needs, or just more hurt? Can Mia overcome her past for a shot at the love she's worth?

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26 Chapters

Chapter 1

Capítulo 1

Chapter 2

Capítulo 2

Chapter 3

Capítulo 3

Chapter 4

Capítulo 4
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Capítulo 1

MIA

DUAS NOITES ATRÁS

"Sua vagabunda de merda!" ele gritou, vindo para cima de mim.

Tentei bloquear os socos. Mas ele era dez vezes mais forte do que eu. "Por favor, Caleb," eu chorava enquanto ele continuava me batendo.

"Você quer flertar com outros homens? Ninguém nunca vai querer um lixo como você. Vou te mostrar como se trata alguém assim," disse ele, ficando por cima de mim.

Acordei e desmaiei várias vezes; a vontade de desistir e ir para perto da minha mãe era quase constante. Senti as mãos dele em mim enquanto ele rasgava meu vestido.

"Não, Caleb. Pare, por favor, eu te amo." Tentei lutar, ficar acordada, lutar contra ele.

Depois que ele terminou, parecia que uma faca havia me cortado.

Enquanto eu desmaiava, aos poucos, senti alguém me pegar e me colocar em uma cama.

De vez em quando, eu via uma luz. Não tinha certeza se deveria ir em direção a ela ou não, mas parecia tão convidativa.

"Senhora, você consegue me ouvir? Senhora, pode me dizer seu nome?" uma voz me chamava, soando distante.

"Mia... Mia Rodgers," eu sussurrei, sem forças.

BOBBY

PRESENTE

"Quando diabos alguém vai me dizer onde está minha filha?" Eu gritei para a enfermeira.

"Senhor, por favor, acalme-se e sente-se, ou vou mandar que tirem você daqui."

Aquela enfermeira estava me tirando do sério.

"Eu não vou me acalmar ou me sentar. Ligaram para mim às duas da manhã dizendo que minha Mia estava aqui. Agora, por favor, me mostre onde é o quarto dela," eu disse.

"Ligamos para você há quase duas noites, senhor." Ela colocou os óculos, olhando para um papel e, depois, para mim.

"Senhora, preste atenção. Eu vim do sul da Califórnia até aqui. A viagem foi longa. Agora, por favor, diga-me onde está minha filha." Eu estava perdendo a paciência.

"Tudo bem. Pegue o elevador até o quinto andar; você vai chegar à UTI. Assim que chegar lá, vire à esquerda e depois à direita. O número do quarto dela é 217A." Ela finalmente me deu as instruções.

"Obrigado," eu disse, correndo na direção que a enfermeira havia me indicado.

Finalmente saí do elevador; havia chegado à UTI. Virei à esquerda e depois à direita, como a enfermeira me dissera. O quarto 217A apareceu diante de mim.

Respirei fundo e abri a porta, vendo minha princesa deitada em uma cama de hospital com um tubo de oxigênio no nariz, usando gesso e com o rosto machucado.

Sentei-me ao lado dela, peguei sua mão e, pela primeira vez em dez anos, chorei.

"Olá, senhor, sou o Dr. Taylor. Tenho cuidado de sua filha aqui." Um jovem magro que parecia fazer parte de um laboratório de ciências entrou na sala.

"Me chamo Bobby. Por favor, o que aconteceu com minha filha?" Eu perguntei, tentando não desmoronar.

"Prazer em conhecê-lo, senhor. Bem, ela foi trazida aqui há duas noites. Ela foi espancada e quase morreu. Machucou quatro costelas; perdeu bastante sangue com o espancamento e teve um grande corte no peito."

"A mão direita dela está quebrada em dois lugares; talvez ela precise de cirurgia depois, mas vai depender dos cuidados que ela tiver. Além disso, senhor, lamento informá-lo, mas encontramos algumas lacerações. Acreditamos que ela foi estuprada. Sinto muito."

O Dr. Taylor leu o prontuário de Mia para mim, explicando o que havia acontecido com minha filha.

Não dava para acreditar que alguém havia tocado na minha princesa. Tentei controlar minha raiva para conseguir apoiá-la.

"Obrigado, doutor, por cuidar dela." Eu me levantei e estendi minha mão.

"Não há de quê, senhor. É o meu trabalho. Voltarei mais tarde para ver como ela está; ela deve acordar logo." Ele apertou minha mão e saiu da sala.

"Princesa, sinto muito que isso tenha acontecido. Me desculpe por não estar lá para protegê-la. Estou aqui agora, princesa. Seu velho está aqui."

Sentei-me novamente e peguei sua mão. Beijei a mão dela enquanto deixei cair uma lágrima solitária.

Falei sobre o clube e alguns caras, como o Mason; ele era meu braço direito, meu vice-presidente e tio da Mia. Além de mim, Mason também fazia de tudo por ela desde o dia em que ela nasceu.

Eu tinha ligado para Mason há mais de uma hora para informá-lo sobre Mia; ele disse que estava a caminho.

"Eu te amo tanto, princesa. Me desculpa pela minha ausência nos últimos tempos. Você sabe que eu nunca disse isso enquanto você crescia, depois que sua mãe morreu. Você se parece tanto com ela. Mia, sua mãe ficaria tão orgulhosa de você. Eu também estou, princesa." Afastei o cabelo do rosto dela.

Algumas horas depois, Mason entrou correndo no quarto, ofegante, e congelou ao ver nossa princesa dormindo com um gesso no braço, um tubo de oxigênio no nariz e o rosto machucado. Ele caminhou lentamente em minha direção, sem tirar os olhos dela.

Eu não o culpo. Eu estava assim desde que cheguei aqui.

"Bobby, o que aconteceu?" Mason sentou-se ao meu lado.

"Eu não faço ideia. Ela ainda não acordou."

"O médico disse que ela foi espancada e quase morreu, perdeu bastante sangue devido ao sangramento e teve alguns cortes no peito. Ela pode precisar de cirurgia na mão; está quebrada em dois lugares. Machucou quatro costelas. Além disso, ele disse…" — Contei a Mason o que o médico havia me dito antes.

"Ele disse o quê? O que ele disse, Bobby?," perguntou Mason.

Respirei fundo, olhei para minha princesa e, depois, para Mason.

"Um desgraçado a estuprou." Eu não conseguia acreditar que tinha dito essa frase. Depois do que aconteceu com Angel, jurei que isso não aconteceria com a minha princesa.

"Quem diabos fez isso?" A raiva de Mason começava a transparecer.

"Eu não sei. Mas vamos descobrir, Mason, pode ter certeza," eu disse a ele, olhando para minha filha.

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